segunda-feira, 9 de abril de 2012

Onani Master Kurosawa- O onanismo é uma arte!


            Então, tempos difíceis aqui no blog... Mas quem se importa com isso não é mesmo!!! E já que eu estou voltando a postar aqui, nada melhor do que uma review de um mangá fodástico como OMK. É a primeira vez que faço uma review sobre um mangá (ou não, se considerarmos que falei muito do mangá de Shinrei Tantei Yakumo). Bem vamos ver como essa porcaria vai ficar... Quem sabe eu faço outra num futuro próximo.




Histórico de produção:

            Na verdade eu vou fazer isso meio que às cegas, afinal não sei muito a história deste mangá; e também não sei inglês pra pesquisar por aí e sair fingindo que sei tudo. Mas então, Onani Master Kurosawa é um mangá independente criado por Ise Katsura e com o desenho de Takuma Yokota. Provavelmente é o mangá independente mais popular já feito, pelo menos eu não conheço nenhum outro que seja tão conhecido. O mangá foi publicado em 2007 e foi finalizado com 31 capítulos em 4 volumes. Não sei porque não foi lançado em uma editora grande no Japão, talvez o medo delas em receber uma história com plot hentai nas suas revistas tenham afastado a entrada do mangá, ou então os autores simplesmente deram um foda-se para os grandes da indústria e resolveram publicar na forma mais democrática que existe atualmente (o mais provável). Após o sucesso o mangá foi lançado uma pequena Light Nolvel que conta alguns acontecimentos após o fim da história. Na verdade tenho essa LN aqui no meu PC, mas como não li, nem vou dar palpite. Mas, tentando ser sério, gosto da publicação online. Ficar longe das grandes editoras é difícil, o autor não ganha muitos destaques, obtém pouco lucro e sua obra é pouco conhecida. Seria melhor que nós tivéssemos melhores séries saindo da internet, assim como em qualquer outra forma de arte, principalmente a música.



A história:

            Epa, falei um monte de coisa até agora e nada do plot da série. Antes, se você nunca leu este mangá, não se engane quanto à sinopse, não espere um odioso (ou amado) mangá ecchi, pois não é isto que você lerá aqui. A história fala sobre um garoto (aparentemente do nono ano) chamado Kakeru Kurosawa que tem o hábito de, sempre ao final do seu dia letivo, estuprar (leia estuprar como bater punheta enquanto se imagina abusando de uma garota) uma de suas colegas de escola no banheiro feminino. Tudo corre bem até o dia em que Kurosawa tem seus hábitos descobertos por uma colega de classe, que a partir daí começa a chantagear o garoto. Aí está, temos pronto um roteiro para mais um mangá hentai. Confesso que quando li a sinopse pensei: “foda-se essa merda, não quero saber de nenhum hentai agora”. Mas, para minha sorte, encontrei várias citações positivas sobre o mangá, inclusive o mesmo estar entre os 50 melhores do MAL. Mas não se enganem, essa é a melhor série com pior plot da história. Por mais que não seja nada sugestivo, OMK tem um desenvolvimento genial, uma qualidade rara e uma sensibilidade enorme para utilizar todos os componentes da série. Não, ninguém é estuprada, ninguém fica nua e não existe nenhum tipo de fanservice. Não passa de um estudo, até que bem humorado, da cabeça de um garoto que odeia a sociedade e tem como única forma de diversão a leitura e a masturbação. Pronto, se você chegou até aqui (o que eu duvido), corra para baixar o mangá e leia, pois agora é hora dos Spoiles. Caso queira arriscar, já vou dizer que o Kurosawa fica com a Sugawa no final (eu disse pra parar de ler...).



Primeira Parte: Masturbação e Aya Kitahara

            Essa divisão entre “partes” é puramente particular, me veio à cabeça fazer assim, talvez deixe mais dinâmico. Bom, Kurusawa não passa de uma pessoa entediada, sempre realizando aquilo que ele chama de sua “atividade diária”, ou seja, a prática do onanismo, a masturbação. No início da série é mostrado sobre como o garoto realiza sua masturbação, como tenta deixar todo a situação limpa e concretiza seu ato de forma perfeita, sem deixar rastros. Ainda temos um encontro na saída de Kurosawa do banheiro, onde vê uma pequena garota, que mais tarde descobriria ser Aya Kitahara. Nos acontecimentos iniciais nos é apresentado boa parte do elenco principal, dando um enfoque ainda maior nas garotas da sala. E por sinal, é no segundo capítulo que descobrimos a pequena e introvertida Kitahara era molestada e forçada a passar por humilhações impostas por outras duas garotas, Sugawa e Harada (vide, bullying). Vendo as fortes humilhações que Sugawa e Harada aplicavam sobre Kitahara, Kurosawa decide vingar a garota, punindo o as duas. E como OMK é quase um mangá épico, a representação da punição é fantástica. O plano executado pelo garoto (no melhor estilo Light Yagami) foi ejacular nos uniformes escolares da garota, escapando totalmente da culpa. Entretanto, a mesma Kitahara descobre o segredo e A culpa de Kurosawa. Kitahara então chantageia Kurosawa para que ele se vingasse de Naitou Kyouko, a garota mais bonita classe. Começa aí a verdadeira história, a chantagem da introvertida garota com Kurosawa, a partir daí podemos perceber a maestria com que os criadores tratam o tema, um drama psicológico nasce com as indecisões de Kurosawa, suas discussões internas. Começa a segunda parte.




Segunda Parte: Takigawa e a viagem escolar.

            Essa segunda parte é pesada e um pouco cansativa, mas tem várias cenas importantes e um segmento fundamental para a série. Após o episódio Kitahara, surge Takigawa, mais uma das garotas da sala de Kurosawa. Porém, desta vez, o garoto percebe que a menina não é fútil como a maioria de suas colegas, é uma jovem inteligente que apresenta ao um novo lado de Kurosawa, um lado mais aberto, literário e revelador, no final das contas Kurosawa é só um garoto que tem um hobbie diferente. Mas enfim, o nosso herói realiza o que Kitahara havia pedido, pune Naitou Kyouko, que dessa vez torna público a diretoria sobre o ocorrido. Mais alguns acontecimentos idiotas, outros encontros entre Takigawa e Kurosawa e todo mundo parte para uma viagem escolar (uhull!). Durante a viagem o foco é na nova chantagem de Kitahara para com Kurosawa, pedindo para o garoto se vingar de Yoshiro Mako, antiga amiga de Harada e Sugawa. O melhor desta parte é a discussão interna de Kurosawa, o garoto simplesmente não consegue cumprir seu objetivo, ele não consegue causar nenhum mal a garota, que estava sorridente e num estado feliz. Kurosawa se sente impotente, afinal ele simplesmente sabe que é errado e não tem nenhuma motivação para isto. Confesso que eu acreditava que ia começar um pequeno romance entre Kurosawa e Kitahara, mas os acontecimentos seguintes tornam isso inviável.

Lelouch! É você?


Terceira Parte: Os punheteiros também amam, Kitahara faz mais uma traquinagem

            E começa o romance no anime o foco é totalizado em Takigawa e nos sentimentos que Kurosawa começa a nutrir para a garota (Temos uma cena muito legal dos dois assistindo o filme de Death Note nesta parte). Talvez a melhor parte desse novo foco é a forma com que os sentimentos de Kurosawa são tratados, a forma menos romântica com que o amor é relatado, um pouco mais carnal e patológico. Mas toda a alegria do protagonista vai por água abaixo quando a “fofa” da Kitahara apresenta mais uma ideia de vingança. E sabe contra quem? Contra a Takigawa! Mas é claro que Kurosawa diz que não, pois ele jamais iria humilhar a garota pela qual esta apaixonado. Porém, como sempre tem que ter uma merda...


Nagaoka e morte de Takigawa

            Não, ela não morre. Quem morre é a “Takigawa do Kurosawa”, a garota pela qual ele havia realmente se apaixonado. No dia seguinte, após a proposta de Kitahara e a recusa de Kurosawa, descobre-se que Takigawa estava namorando Nagaoka, um otaku detestado por Kurosawa, mas com grande afeição pelo garoto. Aos olhos de Kurosawa, Takigawa deixa de ser uma diva, se torna uma garota fútil assim como ele via todos que o cercavam (mas importante que tudo isso, ela muda o penteado. Inaceitável isso!). Na verdade, o melhor desta cena é a forma com que é trabalhada a opinião. Acredito que todos os leitores compreendem que Takigawa não havia sofrido nenhuma alteração de personalidade, ela seguia alegre e comunicativa. Assim como ela sempre se manteve nos encontros com Kurosawa na biblioteca. O que ocorre é que o protagonista, por meio do ciúme e da inveja, cria uma imagem distorcida de Takigawa, ele simplesmente abomina a alegria da garota pela qual ele estava apaixonado E ainda assim, conosco sabendo que Kurosawa estava errado, que ela continuava com as mesmas características, apoiamos o personagem principal e, por vezes, odiamos Nagaoka. Tudo isso pelo apego que se cria por Kurosawa, aquele tipo de apelo que faz você odiar quando Maes Hugues e Yuuki morrem.



A queda e a redenção

            Começa um novo momento na série, um momento em que Kurosawa simplesmente perde o amor próprio e se torna apenas um objeto de vingança de Kitahara. Ele realiza o pedido de “sujar” Takigawa, imundando os materiais da garota, causando náuseas na mesma. Ele chega até mesmo a se envolver em uma discussão com Nagaoka, assustando todos seus colegas de classe e. A fase de lixo segue, a depressão é grande... Mas, em uma das suas tentativas de humilhação impostas por Kitahara ele descobre uma pequeno desenho de Takigawa, que desejava realizar uma nova viajem com seus amigos, especificando Kitahara, Nagaoka e ele. O garoto põe-se a chorar. Após duas conversas com Kitahara, ele deixa claro que seu acordo com ela havia acabado, e que no dia seguinte ela teria uma surpresa. E então, no fim da aula da tarde seguinte, Kurosawa se levanta e vai até a frente. E então assume que ele era o culpaldo por todos os acontecimentos anteriores. Silêncio total. Epic Scene!



O último volume

Começa aqui o último volume do mangá. A partir daí começam as implicações geradas pela revelação de Kurosawa. Ele é totalmente ignorado pelos colegas de salas, até mesmo pelo sempre espaçoso. O garoto começa a sofrer provocações e ofensas de alguns colegas, que começavam a riscar e mandar mensagens através de sua carteira. É ai que surge o apelido “Kurosawa: O mestre do onanismo”. O mais interessante é a forma com que Kurosawa lida com a situação, se cala e espera até que a situação volte ao normal; chega até mesmo a apanhar de um grupo de amigos de Sugawa, mas em todas estas situações ele se cala e aceita tudo como punição pelas suas ações. Com o passar dos tempos ele reconquista a amizade de Nagaoka (em uma cena maravilhosa) e se desculpa com Takigawa. Enquanto o protagonista superava todos os seus dramas e se reerguia, Kitahara fazia o caminho inverso. Agora era atormentada por outras garotas, já que Sugawa e Harada haviam parado com seus hábitos de bullyng. Após tantas humilhações ela fura a própria mão e choca todos de sua sala. Então ocorrem algumas cenas de alegria e confraternização, até que Kurosawa tenta por várias vezes se reintegrar com Kitahara. Durante essa parte final, começa a florescer uma relação romântica (muito superficial, diga-se de passagem) entre Kurosawa e Sugawa, tendo um capítulo focado somente nos dois. No final das contas os dois terminam juntos, Kitahara volta a se socializar, Nagaoka e Takigawa ficam juntos (e ela fica com o cabelo solto... Injúria!) e Naitou Kyouko fica gostosa. Fim do mangá.








Chorei muito ai...

Personagens

            O conjunto de personagens é muito bem montado, quase todos têm sua importância, sempre girando em torno do protagonista.

            Erika Nishimoto: Ela é quase um apelo moe e loli. É carismática e só. As únicas partes em que ela tem importância são nas vezes em que Kurosawa “a estupra”.

            Naitou Kyouko: Se tivesse uma animação ela ia ser puro ecchi. Na realidade, sua única importância é ser gostosa. Mas há quem diga que ela também é uma garota fútil e que procura apenas se divertir em uma zona de conforto. Esses caras que analisam personagens são uns nerds mesmo...
            P.S: Ela também é uma “prostituta imunda, o brinquedo do Kurosawa”. Pelo menos no sonho dele.



            Sugawa Maiko: A Sugawa é quase uma gangster (na verdade ela é uma mesmo). Começa a série carrancuda, nervosa, cometendo atrocidades contra pequena Kitahara. Além disso, quando descobre a culpa de Kurosawa, chama alguns amigos para espancar o garoto. Mas no final ela melhora, começa a estudar e se envolve com o protagonista, ao ponto de terminar a série com um caso com ele. É entediada, basicamente uma tsundere legal. E sim, existem tsunderes legais.

            Keiji Nagatsuka: Nagatsuka? Pensei que o nome dele era mesmo Nagaoka. Enfim, o otaku espaçoso da sala, amigo todo mundo e depressivamente animado. Sabe-se lá porque ele tem um carinho muito grande por Kurosawa, mesmo que o sentimento passe longe de ser recíproco. É o primeiro a falar com Kurosawa após a confissão, naquela que, como já disse várias vezes, é uma da melhores cenas da história dos mangás. Seu Blackpower é estiloso de mais (observação importantíssima).

            Takigawa Magister: Garota animada e inteligente. É o único personagem com algum passado declarado, de uma época em que era isolada e triste. Muito semelhante ao que era Kitahara nos tempos atuais. É bem produzida e muito bem entregue ao público, típico personagem feito para conquistar o telespectador. Aliás, a mudança de penteado é muito feia.

            Kitahara Aya: Sei lá o que ela é. Kitahara é pequenininha e serviria muito bemo uma loli, não fosse ela vingativa, inescrupulosa e rancorosa, os leitores gostariam dela. Mas uma boa movimentação dos autores, conseguindo colocar o leitor contra uma personagem que era humilhada. Kitahara é muito complexa, um personagem genialmente bem montado.

            Kurosawa Kakeru, o nosso punheteiro favorito: Para a série, Kurosawa é como uma faca de dois gumes. É inteligente, observador e convicto de seus ideais. Confesso que vejo muitas coisas dele em mim; a forma com que vê os colegas e o tédio em relação a sua vida como estudante. Tem todas as suas ações bem trabalhadas, mas é mesmo após a sua redenção que ele alcança seu ápice. Fantástica a forma com que ele aceita todas as suas punições, as provocações e a solidão. Entretanto, todo esse fascínio acaba no final do mangá. De uma forma estranha e abrupta, Kurosawa perde um pouco de senso crítico e acaba se tornando um daqueles que ele anteriormente dizia odiar. Esse é o maior erro do anime.

Tecnicamente:

            Muito bem desenhado. Tem um traço simples, realista e um jogo de sombras bem cru que valoriza e muito a produção dos cenários. É um dos poucos casos em que a versão pura fica melhor que a colorida, talvez por causa das péssimas adaptações. Quanto à narrativa, ela é muito boa. O narrador da historia é, quase que por todo tempo, o protagonista, montando uma visão única do ambiente, onde você acaba sempre apoiando Kurosawa, estando ele certo ou não. Temos, no último volume, um capítulo em que a narradora é Takigawa, mostrando a visão dela em relação a confissão de Kurosawa. Sem mais considerações.

Conclusão:

            Sim, esse post tem um fim. E aqui esta ele! Analisando de forma geral, o mangá começa como uma obra pouco pretensiosa, algumas cenas de vergonha alheia do protagonista e um roteiro que afasta muitos leitores logo no início. Ao ler o plot mais aprofundado, você imagina uma história de comédia. Mas logo quando começa a ler o mangá vê que não é isso, afinal o traço e a narração não permitem que ocorra muito clichê, o tema é sério e sempre constante. O primeiro capítulo é impactante, a forma com que o roteiro é apresentado surpreende e rapidamente prende o leitor. É muito legal ver as referências da série, como na cena do cinema de Death Note e nas alusões à Code Geass e Detetive Conan. Realmente, a forma exagerada das cenas lembram Death Note, coisas comuns são totalmente elaboradas e conflitos internos são carregados de drama e tudo se torna um shounen (ou alguma coisa parecida). O mangá é cheio de cenas épicas, mas as após a descoberta do namoro de Takigawa e Nagaoka elas são ainda mais fantásticas. Mas ainda assim o mangá tem pontos negativos e, como já citei, o ponto mais forte é mudança de personalidade forçada e não justificada de Kurosawa. Além disso, o começo é um pouco inconstante, tendo umas pequenas disformidades no primeiro capítulo. Mas de forma geral, Onani Master Kurosawa vai muito além daquilo que nós vemos, tem uma profundidade enorme e tem vários pontos implícitos. Trata sobre o bullyng, a vida entediada de um estudante e até mesmo os conflitos internos da adolescência. OMK vai muito além daquilo que nós lemos, tem um roteiro muito mais complexo do que se imagina e se vê. Enfim, a ideia é genial, falar sobre um tema como esse é complicado, mas ainda assim tudo funciona maravilhosamente. Tudo isso graças a abordagem. É claro que poderia usar todo esse clima para falar sobre um estuprador de verdade, mas se isso acontecesse seria apenas um ótimo mangá marcante. Feito da forma que foi, abre novas oportunidades, consegue incluir humor e nos divertir, ainda que esteja fazendo de tudo para se manter sério. Só não é o melhor mangá de todos os tempos porque existe Our Happy Times.

            E ai galera? Meio grande né? Bom, espero que vocês comentem e deixem seus recados e sugestões. Qual a próxima análise que vocês querem? Our Happy Times, Doushitemo Futakeranai ou Beast Master? Digam nos comentários ou no twitter. Tchau!

            Outras Reviews: Mangás Underground, AniManH, Return Zero, MangaThering

3 comentários:

  1. Boa analise cara pegou em base coisas boas e citou a verdade ficou bom mas tenho uma duvida acaba daquele jeito mesmo eu vejo ele com a sugawa marcando um encontro e depois finish , cadé? Pelo menos se mostrassem um final dos respectivos personagens eu até ficava queto mas o final ficou faltando coisa.

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  2. Você pode descobrir mais sobre o final endo o Omake que foi lançado.

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  3. Eu não recomendo esse mangá, o cara se acha anormal só porque é punheteiro, não tem esperanças de futuro profissional, não fica com nenhuma garota e a garota que ele gostava preferiu outro cara, só que isso acontece com um monte de gente e nem por isso fazem um circo. Existem muitas pessoas que sofreram isso e sofrem muito mais que isso, eu já passei por essa vida de anormal, por isso falo que o que ele viveu é só a ponta do Iceberg, comparado a pessoas do mundo real, e certos personagens ele é poser.

    Se for ler, leia até o cap da confissão. Porque depois daquilo eles defecam na historia.

    Do nada kurosawa vira o naruto/seya e tira força de vontade do ****! Tipo o cara nem precisava se entregar, mas se entregou e aceitou ser zuado e espancado por deliquentes trambiqueiros, e toda aquela depressão dele desapareceu sem explicação e agora ele é o superman imbatível que vence todos os desafios!

    E depois então, vixi o cara fica com a pior mina do mangá, a pessoa que mais fazia mal a Kitahara, que mandou baterem nele e ele esquece tudo e fica bancando o escoteiro igualzinho esses protagonistas desses shounens genéricos kkkkkk a vadia até zuava ele indiretamente depois de se formarem e o tonto percebia mas tá nem ai pqp kkkkkkkkkk

    Tá no meu top de mangás que não eu gostei por causa disso.

    Por isso que eu falo, Kurosawa bom, é Kurosawa do Fatal Frame 3.

    Falow.

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