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CABÔ SAPOHA! |
Começou
como um anime popular e terminou meio hipster. Perdeu mais fãs do que ganhou,
mas, de qualquer forma, foi um anime muito interessante e válido. Entretanto,
vamos começar pelos defeitos. O problema de Bakuman tem um nome óbvio: Azuki
Miho. E não é nem porque ela é só chata e insuportável, o problema é colocar
nas costas de um personagem que tem tão pouco carisma o ponto mais importante
da obra. Dói, eu sei, mas a verdade é que tudo o que aconteceu na história foi
fundamentado pela Azuki. O principal objetivo do anime é ver o Mashiro se
tornando um grande mangaká para que? Para que ele se case com a garota chata e
que eles realizem seus sonhos. Sonho imbecil por sinal.
Alías, esse
“sonho imbecil” a que me refiro faz parte de outro enorme defeito da série.
Como todo shounen, Bakuman é cheio de exageros. A diferença para os outros,
porém, é que aqui não existem explosões, magias e cabelos coloridos (ok, tem
cabemos multicoloridos sim), então todas as patifarias que a molecada adora
caíram num universo real e onde algumas babaquices são injustificáveis. Caso
claro é a icônica sequência do hospital, onde parecia que todo mundo tava
tentando mesmo era matar o Mashiro com a desculpa de ajudar ele a não sair da
Jump. O que dizer daquela cena em que a Azuki segura na mão do namoradinho para
que ele desenhasse enquanto não tinha condições nenhuma para fazer isso? É,
aquela segunda temporada foi uma merda...
Mas o tempo
andou e o anime acabou. E por mais que vários problemas fossem visíveis, a
conclusão pôde ser algo bem legal. Bakuman apresentou um mundo ainda
desconhecido pela maioria: o departamento editorial de uma empresa. Muito além
de ser uma revista de mangás, falar sobre produção artística é algo
sensacional, como qualquer caso de metalinguagem pode ser. E ainda que tenha
sido exagerado e romantizado tão fortemente como uma novela da globo, assistir
Bakuman foi muito divertido durante estes quatro anos. O final teve uma
repercussão muito negativa já no mangá, mas não foi nada de horrível. Apenas
senti falta do personagem Kawaguchi Tarou, mas nada que comprometesse a série
no seu geral.
E ainda
teve de brinde um episódio final divertidíssimo. Ruim, mas divertido. Quem
acompanha o twitter do blog deve ter visto um “tempo real” que eu fiz enquanto
assistia, mas sem imagens, já que o twitter tava de mau - humor. Segue abaixo
alguns prints do episódio. E até mais!
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Cara-de-corno. |
+pedir+uma+garota+em+casamento.png) |
Mó clima gostoso entre o casal... |
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Agora sim vai rolar aquele Yaoi que as mina curte! |
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Mashiro tá patrão demais com essa Ferrari (alugada por sinal...)! |
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E no fim o Mashiro se declara para o Takagi... |
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