sábado, 6 de abril de 2013

Análise curta de Bakuman



CABÔ SAPOHA!




            Começou como um anime popular e terminou meio hipster. Perdeu mais fãs do que ganhou, mas, de qualquer forma, foi um anime muito interessante e válido. Entretanto, vamos começar pelos defeitos. O problema de Bakuman tem um nome óbvio: Azuki Miho. E não é nem porque ela é só chata e insuportável, o problema é colocar nas costas de um personagem que tem tão pouco carisma o ponto mais importante da obra. Dói, eu sei, mas a verdade é que tudo o que aconteceu na história foi fundamentado pela Azuki. O principal objetivo do anime é ver o Mashiro se tornando um grande mangaká para que? Para que ele se case com a garota chata e que eles realizem seus sonhos. Sonho imbecil por sinal.
            Alías, esse “sonho imbecil” a que me refiro faz parte de outro enorme defeito da série. Como todo shounen, Bakuman é cheio de exageros. A diferença para os outros, porém, é que aqui não existem explosões, magias e cabelos coloridos (ok, tem cabemos multicoloridos sim), então todas as patifarias que a molecada adora caíram num universo real e onde algumas babaquices são injustificáveis. Caso claro é a icônica sequência do hospital, onde parecia que todo mundo tava tentando mesmo era matar o Mashiro com a desculpa de ajudar ele a não sair da Jump. O que dizer daquela cena em que a Azuki segura na mão do namoradinho para que ele desenhasse enquanto não tinha condições nenhuma para fazer isso? É, aquela segunda temporada foi uma merda...
            Mas o tempo andou e o anime acabou. E por mais que vários problemas fossem visíveis, a conclusão pôde ser algo bem legal. Bakuman apresentou um mundo ainda desconhecido pela maioria: o departamento editorial de uma empresa. Muito além de ser uma revista de mangás, falar sobre produção artística é algo sensacional, como qualquer caso de metalinguagem pode ser. E ainda que tenha sido exagerado e romantizado tão fortemente como uma novela da globo, assistir Bakuman foi muito divertido durante estes quatro anos. O final teve uma repercussão muito negativa já no mangá, mas não foi nada de horrível. Apenas senti falta do personagem Kawaguchi Tarou, mas nada que comprometesse a série no seu geral.
            E ainda teve de brinde um episódio final divertidíssimo. Ruim, mas divertido. Quem acompanha o twitter do blog deve ter visto um “tempo real” que eu fiz enquanto assistia, mas sem imagens, já que o twitter tava de mau - humor. Segue abaixo alguns prints do episódio. E até mais!

Cara-de-corno.

Mó clima gostoso entre o casal...

Agora sim vai rolar aquele Yaoi que as mina curte!

Mashiro tá patrão demais com essa Ferrari (alugada por sinal...)!

E no fim o Mashiro se declara para o Takagi...

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