sábado, 7 de julho de 2012

Análise da temporada de abril de 2012


            Temporada terminou e cá estou eu pra fazer a análise dos animes que se findaram. Sem mais papo, Vamos a eles:




Fate/Zero Season 2

            Depois de uma primeira temporada muito bem produzida e quase vazia de lutas, a segunda foi carnificina pra todos os gostos. E ainda com milhares de cenas maravilhosas e tocantes. Um espetáculo visual como há muito tempo não se via, uma das obras mais interessante da década (que se inicia) e extremamente superior a qualquer anime da franquia Fate. Mas claro, nem tudo são flores. Durante 11 episódios Fate/Zero foi grandioso, cenas comoventes e de tirar lágrimas dos olhos do público (como na morte do Rider). Além disso, várias lutas empolgantes, um flashback muito bem colocado e total uso do enorme elenco. Entretanto toda a beleza e montagem do roteiro e do desenvolvimento da história foram quebradas com uma pequena “aceleração” do ritmo da narração. A esperada luta Saber x Berseker (Artur x Lancelot) foi rápida e vazia de emoções. O desespero da Saber ao encontrar um antigo colega é forçado e fica longe de impressionar o telespectador. Entre outros erros na fase final, outra luta meia boca foi Kiritsugu Emiya vs Kotomine Kirei. Se é que teve uma luta ai... As tais “acelerações” me lembraram Freezing (só faltou mostrar os peitos) e o cenário ficou vazio e feio demais para aquele que era o encontro entre vilão e herói da série. Mas ainda assim foi uma série grandiosa, um final bom e um período intermediário com ares de épico. Enfim, um anime muito recomendável, de uma franquia que não deveria terminar nesta série.

            Outra Review: Elfen Lied BR

            Nota: 87/100

            Nota com a primeira temporada: 87/100


Kimi to Boku Season 2

            Para assistir Kimi to Boku você precisa ter calma, se abster de qualquer preconceito, gostar de gatos e adorar slice-of-life. Existem muitos animes que falam sobre amiguinhas estereotipadas fazendo coisas engraçadinhas na escola e no dia-a-dia, mas no caso de Kimi to Boku um algo a mais se faz presente. Mas eu não sei... Talvez  o desenho, o ritmo, os personagens, o elenco e quem sabe até mesmo a trilha sonora, todos aspectos que podem fazer a diferença em KtB. Mas eu simplesmente não sei o que é; quem sabe é tudo. Quem me acompanha no twitter (alem de louco) já deve ter visto eu dizer que Kimi to Boku é o melhor slice-of-life já feito. Porque? A animação é agradável, o traço é bonito, a dublagem é muito bem feita e a história em si, mesmo que seguindo o estereótipo de falar sobre nada, consegue funcionar nos pequenos arcos e situações, criado algumas cenas divertidas (a garotinha que beija o Yukki no episódio 25) e outras emocionantes (o Chizuru sendo garanhão/Shoujo Boy dando o laço que daria a Misaki para que a mesma montasse uma embalagem mais bonita para da o Shun *chorei nessa parte*). Além disso, temos aquela que deve ser uma das melhores trilhas sonoras dos últimos anos. Meus sentimentos por Kimi to Boku são tantos, que me falta espaço para escrever aqui, então esperem um post sobre a série num futuro próximo.

            Outra Review: Blade of the Darkness

            Nota: 89/100

            Nota com a primeira temporada: 88/100


Kore wa Zombie desu ka? OF THE DEAD

            Fiquei em dúvida quando a continuação foi anunciada. Não gostei nenhum pouco da primeira temporada, achei mal animada, de humor duvidoso e um excesso de seriedade demasiado para uma série que fala sobre um mahou shoujo zumbi. Não pretendia assistir, mas ainda assim dei uma olhada no primeiro episódio. Ainda bem. Acho que devo ser uma das poucas pessoas que gostou dessa segunda temporada, ou pelo menos uma das poucas que colocou a frente da primeira. A sensação é de que a produção jogou tudo pro alto e esqueceu qualquer tipo de roteiro, usando apenas fanservice (tem loli, tem sangue e tem muitos, mas muitos, peitos) e piadas idiotas, sendo as vezes infantis para um anime do gênero (Butt Love, apelo Moe/Tsundere, perseguiçõesde ursos/abelhas e uma dança demoníaca). E funcionou muito bem. A total ausência de uma “história” principal deu liberdade para que quase todo o elenco fosse usado (um elenco muito grande por sinal), sem perder a linearidade temporal. E acertar nisso é algo que, ainda que pareça simples, é extremamente difícil, principalmente em séries non-sense. Um exemplo de série semelhante a Kore wa Zombie que falhou ridiculamente neste quesito é Ore-Tachi nii Tsubasa wa nai. Histórias semelhantes, com finais parecidos e com foco em piadas sexuais, mas com diferenças gritantes quanto à narração (e olha que a de Kore wa Zombie na é nada maravilhosa), humor e personagens. Como é Kore wa Zombie, é claro que tem defeitos gigantes, mas essa segunda temporada foi muito superior a primeira, foi divertida e um bom passatempo. Não se tira nada de Kore wa Zombie, apenas a vontade de ver uma nova temporada (o que é muito provável).

            Outra Review: Elfen Lied BR

            Nota: 80/100

            Nota com a primeira temporada: 75/100


Recorder to Randeseru II

            Tem que ser muito chato pra um anime de 3 minutos por episódio ser tedioso. Só isso.

            Outra Review:

            Nota: 40/100

            Nota com a primeira temporada: 55/100


Jormungand

            Quase sempre tem um anime que ninguém conhece, ninguém viu o plot, ninguém nem sabia que ia ser lançado, e acaba virando um dos melhores da temporada. Desta é Jormungand. O anime ainda terá uma continuação em outubro, mas a primeira temporada já foi o suficiente para assumir a qualidade do anime. A animação e o traço são simples, nada esplendoroso, mas também são pouco influentes no resultado. A trilha sonora é muito boa (abertura é foda e ainda tem uma música brasileira que toca no último episódio) e as cenas de ação são empolgantes. Desenvolver um roteiro sobre uma traficante de armas não é nada fácil, ainda mais explorando um universo tão grande com vários personagens. E ai está o ponto mais fantástico: Personagens. E não é porque eles são todos bem-estruturados, montados com cuidado para cair no gosto de quem assiste e sofrer grandes desenvolvimentos. Não têm nada especial, apenas as habilidades absurdas de combate, mas nada de rico. Os personagens não são pobres, são simples. Não existe apego; e às vezes isso é bom. Ou pelo menos foi aqui. A expectativa agora é pela próxima temporada que, se for tão boa como a primeira, pode colocar Jormungand entre os melhores animes do ano, quem sabe até da história.

            Outra Review:

            Nota:89/100


Sakamichi no Apollon

            O que tinha a dizer sobre este já disse. Acho que só esqueci do principal: O MELHOR ANIME DE TODOS OS TEMPOS!!!

            Outra Review: Subete Animes, Animeluchos

            Nota: 99/100


            Animes on-hold: Acchi Kocchi (não é ruim, mas é lentoZzzz...), Haiyore! Nyaruko-san (quem sabe tenha melhorado depois do primeiro episódio) e Sankarea (não emplaca, mas é muito bom), Gakkatsu (não se acha isso em lugar nenhum), Ginga & Kickoff (bem legal, mas ninguém suba).

            Animes droppados: Accel World (começou bem, melhorou e ficou tedioso. E ainda faltavam 13 episodios), Hyouka (tanta beleza não compensa o roteiro sonolento), Medaka Box (como isso entrou na Jump?), Nazo no Kanojo (provavelmente o pior anime feito desde Yosuga no Sora), Ozma (provavelmente o pior character design desde sempre), Tasogare Otome x Amnesia (um pecado um anime tão funhé ter as OP e ED que teve), Tsuritama (não gostei de nenhum dos personagens, alegria demais, cor demais, vida demais), Yurumates 3D (deve ser bom, mas não vi mais que 1 minuto) e Zetman (antes eu dizia que era uma injustiça ser tão mal feito, mas talvez a própria história seja ruim).

            Seguindo: Kuroko no Basket (muito divertido, mas muito exagerado), SS Omega (não é muito pior que o original) e Uchuu Kyoudai (melhor que Jormungand, pior que Apollon)



            Melhores:

            1º Sakamichi no Apollon



            2º Jormungand



            3º Kimi to Boku II


Um comentário:

  1. Cara, Kimi To Boku foi um dos mais injustiçados ever. Pelo menos dentre os fãs e aniblogs brasileiros (claro). E eu adorei. Você não tem que ter a mente aberta ou não ter preconceito, é só se deixar levar pelo animê. E,sim, eu não ia dizer. mas, você falou que não sabia o que ele tinha de tão especial, eu digo: senso de humor,é o que não deixa os episódios chatos. e é o que me faz amar KtB até a alma: são coisas bem adolescentes (lógico que há estereótipos....Por que o Shun está ali no meio? #dels). E,btw, o grande bônus da série é o Chizuru (adoro) ^^

    Jormundand....Não foi o melhor daquela temporada PRA MIM. mas,entendo porque muita gente gostou. tinha aquele quê de Black Lagoon. muito bom.

    Hahaha.Você dropou 2 dos que eu gostei: Tsuritama e Hyouka. Paciência.

    Kuroko no Basket ficou ali na dispensa,vou já pegar pra continuar... [também curti].

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